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Drones: o futuro da agricultura, assistência humanitária e arqueologia

Criados com finalidade bélica e popularizados no uso de captação de imagens, os drones já são apontados como decisivos para o futuro das mais variadas áreas de atuação. A agricultura de precisão, a assistência médica de emergência, ajuda humanitária, manutenção de grandes estruturas e arqueologia são algumas das atividades que em futuro breve irão se tornar dependentes da operação de drones.

Na agricultura, os drones podem checar a qualidade e saúde de extensas plantações, pode ajudar na identificação de pragas, no monitoramento dos equipamentos de irrigação, monitoramento do gado e até na análise do solo.

Os drones já são utilizados no atendimento humano, principalmente nos Estados Unidos e Europa. Por poderem ser construídos com materiais resistentes, podem ser utilizados na busca de vítimas de incêndios e desabamentos e podem chegar muito mais rápidos ao local do acidente do que uma equipe de médicos tradicionais para uma triagem.

Outros usos dos drones são para a verificação de grandes estruturas prediais. Com uma filmagem realizada pelo aparelho, por exemplo, é possível evitar que os profissionais fiquem expostos a riscos desnecessários. Recentemente os aparelhos foram utilizados em áreas afetadas por radiação na cidade de Fukushima no monitoramento necessário do local.

Também na arqueologia os drones desempenham papel importante. No início de junho, arqueólogos anunciaram que satélites e drones foram fundamentais para a descoberta de uma estrutura de 56 por 49 metros, com uma estrutura semelhante a uma escadaria. É possível que a descoberta se trate de um local dedicado a cerimônias.

Apesar de parecerem brinquedos, no Brasil um drone profissional só pode ser operado se for respeitada uma regulamentação específica criada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Os drones se enquadram na denominação de Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas.

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